Castelo de inverno de Radu Basarab

Yelena ouve atentamente as palavras de Isabella Voss, parece uma boa proposta para a necromante, é visto aqui que a preocupação é fazer mais negócios e arrendar mais lucros.
É claro que Yelena percebeu isso, mas é uma mão de duas vias e nesse momento em que os Korbut viram as costas, uma nova família deve ser agregada.
Mais cedo, Valéria comentou várias vezes sobre o que Yelena contribuiu para o clã da morte, embora tenha dito que as informações foram valiosas, agora lhe vem a mente outro tipo de benefício que o clã espera de Yelena.

*OFF-GAME*
Rolagem de dados solicitada: Inteligencia+Ocultismo, dificuldade 3.
Um teste sobre cultura da família pode ajudar a entender o que de fato o Clã Hecata quer de Yelena.
Esta jogada pode ser realizada no jogo presencial.


O Tremere, Alexandru Dimitresco, volta a mesa, ele pede uma dança para Yelena, ele também entrega algo quando estende a mão para pedir a dança. É uma espécie de capsula pequena e branca, parece conter algum tipo de substância em pó no interior.


- Pode por gentileza engolir a capsula que te entreguei e me conceder a dança, preciso te explicar algo de extrema importância e urgência, já são quase três horas da madrugada e Isabella vai fazer um anúncio importante. Poderia se apressar, por gentileza?

Observo discretamente a cápsula,  com gesto simples de ajeitar o cabelo coloco a cápsula na boca e estendo a mão para dança.


        - Creio que não há nenhuma substância química que me entorpecem os sentidos, para que engolir tal cápsula?

         Coloco as mãos envolra do pescoço de Alexander e começo a dançar com ele conforme a música toca.

        "Não tenho muita opção, tenho que seguir conforme a Camarilla de Valáquia dita, tenho poucos aliados, vou ter que confiar no Tremere e sorrir, fingir gostar de todo esse papo".

         - Já que estamos juntos nessa o que você colocou no ponche. Olho nos olhos de Alexandru enquanto dançamos.

O Tremere sorri com a curiosidade de Yelena, ela viu quanto ele batizava o ponche de sangue oferecido abertamente no Castelo de Inverno de Radu Basarab.
A dança começa e ele leva jeito para coisa, o que surpreende Yelena positivamente, Alexandru aproveita a dança para responder a necromante.

— A cápsula contém um contra-efeito, uma espécie de antidoto para a substância que coloquei no sangue do ponche, dei a você e a todos os outros que são nossos aliados e beberam. Uma feitiçaria de sangue para enfraquecer nosso inimigo.

Se o que Alexandru diz é verdade, então o destino de todos que beberam está definido por uma feitiçaria de sangue do Tremere.
Embora seja um ato desleal, não se pode negar que ele tem grande potencial.

Dançando com Alexandru aproveito o momento coloco o rosto quase colado ao pescoço dele

     - Aquele cavalheiro bajulando Radull Basarab é Macallael cuidado ele é um ardiloso mentiroso, aquela na mesa bebendo o sangue do ponche é minha cria neófita.

      - Creio que esses dois hecatas você não conhecia,  mais uma última pergunta, porque você me fez tal proposta naquela hora, isso é algo que pagaria o favor que lhe devo sr Alexandru?

      Continuo dançando, só que agora mais a vontade com o tremere.

" Eu sei que ao menor deslize você vai me trair e acho que só quer me usar, mais essa noite está divertida".

       Procuro discretamente olhando por cima do ombro enquanto danço com o Alexandru,  o Thor e tento acompanhar os movimentos desse monstro violento

O tremere ouve com atenção as palavras de Yelena.
Ele lança o olhar na direção dos membros citados pela necromante.

— Se tiver algo importante para falar com eles, é bom aproveitar a última hora que resta, logo tudo estará resolvido a maneira da Camarilla.

Então, diante da segunda pergunta, ele para a dança.

— Não é obvio? Fui totalmente enlaçado pela sua beleza e sinto que nosso primeiro encontro foi demasiado agressivo. Desde aquele dia comecei a investigar mais sobre você, fui acometido por um interesse sem fim.

Ele volta a dançar.

— Ainda guardo comigo, o livro que peguei “emprestado”. Decifrei algumas coisas que acho que pode ser útil para você, poderíamos formar uma boa dupla, não acha?

Olhando pelos ombros do Tremere, procurando por Thor, Yelena sente algo estranho. Algo no véu deste local.

- Hum acho um tanto demasiado me pedi uma noite de luxúria, vejo que seu interesse aumentou mais, pelo fato que nunca me envolvi com ninguém mesmo quando um dia fui mortal.

        Volto a dancar olhando nos olhos de Alexandru,  ao sentir a película, seguro de uma forma delicada ao pescoço dele.

         - Como eu disse, sim aceitei sua proposta, creio que não há nenhum tipo de ritual tremere envolvido então? É só a luxúria e prazer que busca em mim?

          - E esses Hecatas creio que o fim deles está fadado não acha?, Alexandru sinto algo diferente.... podemos sim ser uma dupla e trabalharmos juntos.

          " Se a entidade me achou aqui, o que vou fazer não tenho nada pra lutar contra ela, talvez esse tremere caiu nos meus encantos, então melhor aproveitar.

         Yelena olha novamente pra Alexandru e sorri de uma maneira doce.

         - Então teria a coragem de beijar-me aqui e agora na frente de todos, pra selarmos nossa união?

A orquestra acelera o ritmo, os violinos enfurecidos ecoam pelo enorme salão. Uma atmosfera de intensidade toma conta dos presentes, como se anunciasse algo de importante que virá, sentido a energia fluindo e se revirando de um lado para outro.

O tremere é completamente tomado pelo momento, seus sentidos estão direcionados a Yelena, seu objeto de desejo.

— Não. Uma noite só não seria o bastante para nós, não é apenas pela luxúria, podemos criar um laço mais duradouro entre nós. Algo altamente útil para todos, o que lhe proponho é uma relação afetiva concreta.

A primeira coisa que Yelena pensa é na entidade que segundo Macallael foi evocada por Camile Vanth, se for o mesmo, logo ela saberá. Nesse caso, eles estão aqui, ambos malditos estão no salão.

Camile olha para Yelena dançando no salão, ela nem imagina que o homem que está com Yelena seja um Tremere, um vampiro, um feiticeiro que preparou algo de ruim para os que tomaram do ponche.

E Macallael termina sua bajulação com Radu e cruza o salão até sua mesa, mas no caminho cruza com Thor, que lhe retribui o sorriso falso com um olhar de puro ódio.

- Creio que vou ficar sem desculpas, rsrsrs.... meu caro Alexandru minha resposta pra você é  sim, já disse e agora sim novamente pra segunda proposta.

      - Se envolver como uma hecata, pode lhe causar muitos infortúnios, tenha ciência de que se envolver comigo pode ser uma aventura um tanto sórdida.

       - E não me respondeu a minha última pergunta, teria coragem de selar nossa relação com um beijo aqui e agora?

        Olho nos olhos de Alexandru e discretamente e checo o salão em volta, observo Radull Basarab discretamente.

        Olho nos olhos do Alexandru e deixo me levar pelo momento,  tudo ta de mal a pior mesmo rsrsrs.

Um beijo, um beijo sela o laço entre dois vampiros? O beijo da morte, assim que chamam o abraço. Por que se usa essas formas sutis para dizer ao mortal que sua vida vai ser drenada por uma criatura das trevas e depois uma nova e amaldiçoada não-vida ocupará o seu lugar?

O beijo acontece e chama atenção de todos os presentes no salão, mas agora é irrelevante, o que Yelena sente é um abraço caloroso e um beijo apaixonado, uma sensação um tanto mortal que ela não teve o prazer em vida.

Sua vida foi sempre dura e escassa, mas agora um novo destino está selado, um beijo sela este novo destino.
Sempre sozinha e abandonada, sem rumo e seu auxílio pela sua família, mas agora uma nova família se edifica.

A orquestra reage, muda o ritmo e transforma o clima tenso em leve, suave. Os violinos puxam a sinfonia de Vivaldi, as quatro estações. Quase três horas da madrugada, os planos de Isabella Voss estão em curso, um passo para se concretizarem.

Os presentes aplaudem, por um momento todos são tomados por esse sentimento exalado e se levantam e dançam. Então essa é a essência da não-vida? De fato, parece que sim, todos negando suas ligações e limitações com sua parte mortal, a besta interior se tornando um felino peludo e dócil.

Quando enfim a música para de tocar, faço um gesto como aprendi a um século e meio atrás, com um gesto de cruzar as pernas e agradecer os aplausos, dou as mãos ao Alexandru e me preparo pra voltar a mesa.

       Falo de uma maneira sutil e suave no ouvido de Alexandru,  sorrindo dou um beijo no rosto dele:

      - Alexandru voltemos a mesa, já são quase três, fizemos uma boa abertura para o espetáculo que você planejou querido, agora o palco está pronto para o seu grande espetáculo.

     Observo em volta e olho para a Isabella sutilmente, " O palco estápronto o que a Isabella junto do Alexandru vão fazer.

Radu Basarab sobe até o palco, ele caminha lentamente e faz um gesto para orquestra dar espaço para seu discurso.
É o que acontece imediatamente, isso chama a atenção de todos os presentes, então começa a falar.

- Boa noite e bem-vindos a meu Castelo de Inverno, como todos os anos, este baile de máscaras é uma festa beneficente para arrendar fundos para instituições que amparam os desamparados, esta festa também marca o início do inverno.

O discurso vai ganhando tempo para o que realmente acontecerá.

Yelena vê alguns homens encapuzados, se lembrar bem perceberá serem membros do Culto dos filhos do pecado.
Eles surgem de todos os lados, cercam os membros da festa.
Os membros do Culto portam uma adaga de aprendiz, ou seja, uma lâmina larga e letal.
Por trás de Yelena e Alexandru surgem quatro homens, eles se aproximam empunhando as adagas e começam a empurrar os convidados para um círculo marcado no meio do salão, um desenho que passou desapercebido de todos até agora.

Observo os detalhes do desenho no chão, tentando lembrar de algum ritual que li em livros durante ao longo desse século.

Me aproximo de Alexandru calmamente e falo:
- parece que somos os cordeiros pro sacrifício, más pra que?

Simulou uma cara de assustada segurando no ombro de Alexandru, olho em volta procurando o que Macallael está há fazer.

Yelena já viu esse simbolo, um símbolo complexo está desenhado no chão com pó de ossos e cinzas. É o Selo da Convocação, um antigo glifo que se diz conseguir abrir os portões entre os mundos dos vivos e dos mortos.

Um ritualista com uma túnica desgastada assume uma posição no centro do salão e consequentemente do símbolo no chão, é Schekth, Yelena já o viu na cripta Kaymakli.

O necromante caminha segurando um crânio em uma das mãos e uma lâmina desgastada na outra, ele entoa algumas palavras que Yelena conhece, uma língua morta usada para preparação de alguns rituais.

Tudo é bem primário, de fácil entendimento para Yelena, mas se considerar que se trata de um mortal, isso é bem feito e consistente.

Schekth aponta a lâmina em direção de Radu Basarab, os homens encapuzados se aproximam dos vampiros do salão com suas adagas bem próximo de suas gargantas.

— Radu! Não permitiremos que entregue os esforços do Culto dos Filhos do Pecado à seita que tanto a profanou durante as décadas, estou retirando de você o comando visto que não é mais digno de exercê-lo!

Alexandru está sendo seguro por homens encapuzados e Yelena também, mas ele responde à pergunta da necromante.

— Parece que os membros do culto estão se voltando contra Radu, ao que parece ele é o foco aqui e não nós!

- Mas eles são apenas simples mortais, como eu queria as víscerase os cadáveres deles pra mim, Basarabvai destroçar eles.

Yelena fala sussurrando aos ouvidos de Alexandru, a primeira vez que Yelena mostra esse lado dela tão sórdido ao tremere, há um brilho nos olhos dela de excitação e desejo que ela tenta esconder com o cabelo.

- Vamos aguardar o que Basarab irá fazer. Yelena sussurra ao ouvido de Alexandru.

Yelena tenta procurar Macallael entre a multidão discretamente abraçada ao braço esquerdo de Alexandru. Aos olhos de pessoas desatentas parece uma jovem com medo segurando o braço de amante.

" Tenho que me controlar, meus desejos não posso demonstrar assim pra Alexandru." Pensa a Necromante.

Macallael reage à tentativa de submissão imposta pelos membros do culto, mas a vantagem numérica aqui faz toda diferença, afinal de conta, o Culto sabe muito bem sobre as fraquezas dos vampiros, seus pontos vulneráveis e um confronto aqui fatalmente haveria destruição para alguns vampiros.

A prudência fala mais alto e Macallael decide não revidar, nesse ponto da cena até mesmo os mais aptos para o combate já perceberam que precisam de uma brecha para revidar, agir agora seria precipitar o fim.

Yelena é separada de Alexandru a força, dois homens encapuzados a seguram com força e contra seu pescoço levantam uma adaga, há um odor peculiar na lâmina, uma viscosidade aparente e sutil que embebeda a arma.

Alexandru transmite no olhar o bom senso de não resistir para Yelena.

Schekth anda no meio do círculo seguindo sua preparação.

Radu está do lado de Isabella no palco, ele então responde à intimação do mortal necromante.

— Sim, vejo que você anunciou a grande notícia da noite antes de seu anfitrião, isso é de muito mal gosto da sua parte. Agora somos Camarilla, é inevitável e sendo submisso a mim, deve aceitar seu destino escolhido por seu Senhor.

Percebo que resistir é inútil, olho nos olhos do meu agressor e tento fazer uma expressão um tanto meiga.


- Calma não há motivos para ser tão rude assim comigo, vou colaborar com que você deseja.

Abaixo a cabeça e deixo cabelo cair em meu rosto, levanto o rosto devagar para observar Thor de maneira discreta e vê o que ele está fazendo afinal ele.tem pavio curto.

Aguardo o desenrolar do momento oportuno, pois não posso fazer nada no momento.

Por baixo do capuz não há um rosto, havendo, na verdade, uma máscara que deixa apenas a boca para baixo descoberta.
Todo o gesto com o cabelo é inútil aqui, os membros do culto não estão para brincadeira.


Schekth se enfurece com as palavras de Radu, está claro que ele não retrocederá e então o mortal decide seguir em frente.
Ele faz um círculo no chão com a ponta da espada, o movimento faz com que faíscas do atrito do metal com o chão surjam, ele segue então com as palavras proibidas da cerimônia, sussurrando bem baixo algo inaudível.

— Baladash! Valaudorei! Vocês bebedores de sangue são todos iguais, eu vou expurgá-los do culto e desta cidade agora mesmo! Não importa a que seita pertençam, todos aqui vão perecer!

O véu se enfraquece, uma luz purpura se mistura com uma névoa que começa a emergir do centro do círculo do ritual, ao que parece a Yelena ele está conjurando algo do mundo inferior.

— Dandah-mikarioh! Shrod abra-se!

Thor está dominado por um número maior de membros do culto, embora ele tente reagir, há um grupo de apoio aplicando ataques com energia elétrica por meio de um bastão de ferro. Acoitado por tantos ataques, não resta a ele outra opção do que dobrar os joelhos e cair.

Observo as transcrição no chão, percebo que posso azarar o ritual do Culto, começo a azarar sem que os meu vigias o percebam, declarando palavras como murmúrios, atraso o ritual, com meu pé esquerdo de forma sutil bagunçado as cinzas de ossos e observo a cena.

     Hadull fala ao líder do culto e ele não dá ouvidos, volto o meu olhar para o mundo dos mortos ficando inerte a esse mundo dos vivos, além da película observo um guerreiro de armadura de placas e espada.

    Volto imediatamente minha visão ao mundo dos vivos e vejo o guerreiro se materializando mas sua espada ficará no além mundo devido minha intromissão nas cinzas .

     Alexandru começa a desenhar círculos no chão, eu vendo a tentativa do meu precioso Alexandru, faço minha aura decadente atingindo todos, os mortais caem no chão as mesas se quebram, a comida estraga, minha aura se espalha de forma violenta no salão, dando ao meu amado Alexandru tempo pra começar sua feitiçaria.

    Todos os mortais pegam fogo e caem no chão,  vejo Thor lutando e perdendo para o general caveira, começo a entoar palavras para fechar a película e mandar tal ser de volta, a criatura se volta pra mim e joga sua espada em direção a mim.

    Minha morte é certa más por um milagre consigo desviar e só me corta braço, Alexandru se irrita vendo tal.cena e com sua magia tremere tenta queimar tal criatura e Alexandru é arremessado, eu vendo isso tento uma última coisa, pego o sangue em meu braço e jogo na criatura.

      A vitória é  garantida a criatura comeca a virar pó o crânio cai ao chão sem vida a criatura volta pro além mundo, Basarab sai de seu esconderijo ao qual ele fugirá ao ver a criatura Basarab estava no além mund, junto com a princesa da Camarilla.

     Eles me agradecem e me elogiam, o estranho é Hadull usar necromancia para fugir pra o além mundo Basarab talvez seja um Hecata.

    Vou pra casa de Alexandru, lá ele me alimenta e me deixa passar a noite, conto toda as minhas suposições e suspeitas a ele e que eu talvez possa ser, curada da luta contra a criatura, na noite seguinte, nos preparamos para partir pra Valáquia.


Resumo do jogo de mesa