Chegada de Hudson (Victor)

veio de

RESUMO DO JOGO NA MESA

Seguindo o planejamento, Victor levantou às 06:00, tomou banho, se vestiu, recolheu seus pertences do quarto, limpou a bagunça, voltou ao Dinner, tomou uma café da manhã reforçado, completou o tanque da F100 e partiu em sua viagem rumo à Dakota do Sul.

Durante a viagem Victor, Mark e Fitz puderam trocar ideia, levantar questões e hipóteses sobre todo o ocorrido. Um dos temas mais importantes foi o Lion e seu frasco com o redbull adulterado.

Victor chegou na cidade conforme o previsto próximo ao horário do almoço. Depois de andar um pouco pela cidade, ele parou em um pequeno hotel. Lá, ele comprou roupas locais para se misturar à multidão, tomou um banho, almoçou bem, fez uma cesta de frutas e alguns carboidratos como maças, laranjas, tortas e bolos e levou tudo na mochila para seu "passeio".

A cidade estava repleta de pessoas, locais, turistas, indígenas e estrangeiros aproveitavam a cidade de bela e organizada cidade de RedField.

Cumprindo nova fase do planejamento, Victor saiu do hotel e foi até a praça onde havia vários ônibus e caminhonetes junto à muitas pessoas que se preparavam para sair.

Ao estacionar o carro na praça, Victor observou a analisou rapidamente todos que estavam ali. Ao descer do carro, um indígena que cantava e tocava seu violão sentado no banco do outro lado da praça chamou a atenção de Victor.

Ele foi se aproximando lentamente até ganhar a atenção do indígena. Em uma longa conversa, Victor se apresentou como Hudson, e o Mark, ou Lua vermelha, contou a história real da canção, falou sobre os totens, os espíritos, as mulheres que cantavam para as estrelas, o urso, o monte de pedra.

Além disso contou histórias de um antigo indígena chamado sete peles, contou sobre seu centenário Avô Rastro de neve que foi capturado e criado por uma loba e por fim contou a história dele mesmo como um renegado da própria aldeia.

Como sempre algumas coisas ficaram sem muita clareza, como a observação feita por Mark sobre espíritos próximo à Victor.

Depois de um papo culturalmente enriquecedor, Victor agradeceu o homem por compartilhar tantas histórias fascinantes colocando alguns dólares em sua caixinha. Porém antes de sair, ele retirou seu colar e entregou à Victor
que, em gesto de agradecimento, colocou imediatamente aquela honraria em seu pescoço. O indígena avisou que haviam muitos espíritos por aí e que o colar serviria como uma espécie de proteção.

Victor foi até seu carro, pegou a bolsa com seus pertences e a comida, travou, comprou uma garrafa d'água na praça e caminhou até o guia turístico.

Não é certo ignorar o conhecimento milenar indígena, logo, o colar continuou no pescoço dele e por isso George, o guia turístico, já tratou de direcionar um passeio justamente na região indígena ao notar que Victor estava com aquele colar. Malandragem de vendedor! Mas ok, Victor estava ali tentando encontrar sua oportunidade.

Ao aceitar, o guia abandonou o ônibus e direcionou Victor para uma caminhonete visto que poucas pessoas se interessavam por este percurso. Na caminhonete havia um jornalista de alguma edição sensacionalista de NY e uma Botânica asiática estudando sobre longevidade, que estava com uma bolsa em uma faculdade americana.

Certamente aquele não era um passeio comum, visto que, de início, os "turistas" tinham outras motivações diferentes de apenas um passeio com fotos.

O jornalista poderia ser muito perspicaz, observador, tomador de notas e certamente deveria ter uma máquina fotográfica muito boa ali. A Asiática estudava umas das características do Avô do lua vermelha, a longevidade, fora isso ela tinha um sotaque muito perfeito para um estrangeiro, e cada um possuía suas próprias máscaras e mentiras, afinal de contas eles poderiam estar fazendo o mesmo questionamento sobre Victor. Será que imaginariam o belo e sorridente homem como um Serial Killer?

Feitas as apresentações logo após a partida, a viagem seguiu normal. George comentou resumidamente o roteiro, o trajeto, o tempo e disse haver um último entreposto antes de chegar ao destino final.

off: Mestre, veja se os nomes indígenas estão corretos. Não lembro os nomes do jornalista e da botânica.

George entra na caminhonete, como informou antes, esse não é o roteiro tradicional que a família de turistas faz, é algo mais específico, uma rota de emoção e descoberta.


O guia é um homem gordo, com papada e um bigode bem caprichado, ele entra no carro e pega a estrada, enquanto todos os outros passageiros estão concentrados, George puxa um assunto, faz os demais interagirem, para tornar a viagem quem sabe um caminho de descoberta entre si.

O primeiro a ser apresentado é um jornalista de NY, não quis muito explicar para qual tabloide escreve, mas deixou claro que é sobre coisas sensacionalistas. Então ele veio aqui atrás de uma história, uma das boas ao que parece.


Ao lado dele, no banco de trás, também há uma mulher, com uma mala em metal cromado, uma asiática, que fala um inglês fluente até demais, ele se apresenta como PhD em Botânica, May'ka é como se chama.


A viagem segue e Victor observa atentamente os outros passageiros, ele olha mais uma vez para o colar que ganhou do meio indígena Mark, ou Lua vermelha.


O tempo se passa e chegamos no último posto antes de seguir para a área selvagem de verdade, todos descem do carro, George aproveita para fazer as últimas revisões, o jornalista tenta encontrar um sinal para se comunicar, e a Botânica sai e vai até a conveniência comprar algo.

Todos descem do carro no último posto antes de entrar na área selvagem.

- E aí, George! tudo certo aí? Se a sonda lambda falhar nós iremos acampar. Brinco na camaradagem com nosso guia.

Me aproximo do jornalista amistosamente. - Acho que depois desse ponto todos nós ficaremos sem sinal. Não sei como funciona seu equipamento, mas talvez você possa se conectar lá dentro da conveniência antes de partimos. Certamente eles dispõe de sinal aqui pras máquinas de cartão e computador. Você deveria tentar Dou um toque no ombro dele e saio.

Entro na conveniência e procuro itens como garrafa de água, repelente, protetor solar e produtos específicos do local. Me aproximo de May'ka despretensiosamente segurando um dos produtos, falando sozinho mas um pouco mais alto para ela ouvir. É como um meio termo entre pensar alto e falar com alguém. - Será que esse repelente fator 50 será suficiente pra essa tarde? não achei por aqui um com fator 60 ou maior.

Mark está doido para sair da jaula e brincar também, da última vez foi tudo como Fitz quis. Ele escolheu o alvo, ele analisou o terreno e executou o plano. A voz da cabeça de Victor fala em bom som, “deixa com o pai!”

Mark observa a mulher como um leão observa uma girafa, há uma distância grande para saltar até o pescoço e um passo em falso e um coice da girafa pode deixar o leão aleijado ou morto, meu amigo, a girafa é o maior desafio de caça de um leão.

A mulher tem pouca estatura, natural para uma asiática, o corpo parece até franzino, não tem tantas curvas para se observar a não ser um par de seios maiores. Se me perguntar de novo, digo que não são grandes, está grande relativo ao corpo de May'ka. O rosto e o cabelo dela são perfeitos, mãos pequenas e cuidadosas, ela é perfeita!

May'ka está escolhendo um tipo de produto de limpeza num recipiente de borrifador, ela pouco se inclina para fazer isso, o suficiente para Mark acreditar que isso foi um “sim, estou disponível”, ela termina o movimento e então olha para Hudson (=Victor) que inclina a angulo da cabeça para avaliar mais detalhes da pequena e redonda bunda da botânica.

Quando procurar a definição de repúdio no dicionário vai ter uma foto desse olhar, Mark sente o efeito contrario do golpe. — que snobe “fabricada em Taiwan” do caralho! É o que ele diria!

Após ter dado o recado, ela abra a pequena boca para dizer algo, o tom de voz é mediano e bem compassado, leve e muito audível.

⁣ — Tenho certeza que os mosquitos dessa região preferem a bosta dos búfalos bisões do que tentar picar você, mas sempre corre o risco de um ou outro ter certa inclinação, há um comportamento atípico, então fator 50 já será o suficiente.

Mais baixa, ela não cruza o olhar com o seu, fala sem erguer o queixo.

⁣ — A temperatura vai mudar rápido, Badlands não é para qualquer um, o ideal seria um casaco tipico feito para suportar o frio da noite e o calor da manhã, ali na frente tem alguns suvenir da tribo Sioux.

- Enquanto a maioria só escolhe bosta, uns poucos enxergam e escolhem o que tem de melhor. E é exatamente com esses malditos que devo me preocupar! Dou uma piscadinha pra ela.

- Mas depois que saímos das pradarias os mosquitos serão os menores dos problemas e aqui não vende repelente para cobra cascavel. Você gosta de cobras?

- De qualquer forma vou confiar minhas alergias à você então, hein?! Digo isso erguendo e balançando o 'protetor solar fator 50 com repelente' enquanto dou uns passos para trás me afastando e indo em direção aos suvenir.

Enquanto olho os casacos penso que, o protetor solar fator 50 com repelente contém filtros solares com proteção de nível 50 contra a ação nociva das radiações UVA e UVB, mas essa escala não define nível de proteção contra mosquitos, na verdade não há níveis de proteção contra mosquito.

Será que ela não sabe disso e blefou dizendo que "fator 50 seria suficiente contra mosquitos"? Será que ela acha que eu também não sei disso por ser homem, então qualquer informação seria bem aceita por mim? Ela esconde muitas coisas. Você está ficando intrigante, Motoko Kusanagi!

Escolho o meu casado e em seguida escolho mais outros dois de tamanho proporcional à ela:




Pego os casados e volto até May'ka. - Achei dois bem legais pra você. Esse aqui é bem descolado e combina com a cultura local. O segundo é mais simples, mas tem uma proteção maior contra o frio. Qual você vai escolher?

A mulher sorri discretamente e passa a mão para sentir a textura do casaco típico, certamente esse foi o que lhe agradou mais, ela então olha para Hudson (=Victor) e fala.

— Todos aqui estão por algum motivo profissional, mas não lembro de ouvir o que te trouxe até aqui. Hudson é seu nome de verdade? Você cometeu algum crime ou é viciado em algum tipo de droga?

Ela estende a mão para pegar o casaco que escolheu e mantém o olhar fixo nos olhos de Victor, buscando ali a verdade em suas palavras, colhendo os indícios da mentira em suas reações.

— Pode deixar, eu vou levar este, só preciso saber se o tamanho é o suficiente, e não precisa responder às perguntas. Deve ter um provador por aqui em algum lugar.

May'ka então olha para um lado e outro, procurando o local para testar o casaco, mas ainda se mantém ali diante de Victor.

Ali perto da para ouvir o jornalista discutindo ao telefone, os sentidos de Victor se aguçam, as pupilas se dilatam e ele capta todo o perímetro, ouve a porta da conveniência se abrir. Victor olha para a maleta de metal cromado que May'ka carrega consigo, há uma logo, um detalhe que lhe chamou atenção agora.

O logo na maleta é um quadrado preto, tem duas setas brancas na sua base apontando para cima. Uma perspectiva mais profunda poderia indicar que é uma letra “M”, mas isso não significa nada para Victor.

Victor parece reagir aos estímulos provocados por May'ka, de alguma forma ela mexe demais com Mark, é quase impossível manter ele ali dentro sem que tome o controle da situação, o que seria um desastre a essa altura.

*OFF-GAME ROLAGEM DE DADOS SOLICITADA*
Os impulsos e estímulos causados por May'ka estão dificultando o controle mental de Victor sob Mark, um efeito não conhecido, que pode levar Mark a tentar tomar o controle da situação.
Se for isso que Victor deseja, nada deve ser feito, mas se ele quer manter o controle e não permitir que Mark saia, um teste de Força de vontade é necessário.
Força de vontade atual, dificuldade 12 menos a humanidade atual de Victor.
1 sucesso subjugará Mark pelo restante da cena;
2 sucessos pelo restante do dia;
3 ou mais até o fim da viagem.
Detalhe importante, se Victor tiver sucesso e precisar alterar a personalidade, no caso de haver a necessidade, ele deve fazer outro teste de Força de vontade e superar a margem de sucessos obtidos neste primeiro teste.

Enquanto ela procura provador, acompanho seus passos, aproximo meu rosto e falo em tom mais baixo carregado de mistério. - Meu nome não é Hudson, eu sou o segundo na lista da Interpol, procurado em 497 países e estou aqui porque sou viciado em fumar grama com tempero de bisões.

Termino de dizer e volto minha posição ereta, olhando pra ela e forçando um lábio contra o outro para não sorrir. - Cuidado! eu sou muito perigoso. concluo em tom cômico enquanto caminho de costa para guardar o outro casaco descartado. - Gostei da escolha!!! Sussurro de longe apontando para o casaco escolhido, então viro para o lado do corredor onde estão os suvenir.

Uso meu subterfúgio (mentir/seduzir/convencer) para tonar minha resposta estilo piadista agradável e consequentemente criar empatia dela para mim, afinal de contas, toda mulher curte um cara engraçado.

Do outro lado o jornalista discute, a porta se abre, e me questiono sobre a logomarca na maleta de Ma'yka, parece ter um M, M de Ma'yka, seria isso?

Sinto uma agitação interna. É como sentir que estou aqui, mas logo em seguida já não estou e aí já estou de novo. Essa sensação fica intermitente, e ocorre rapidamente várias vezes seguidas.

É como uma tela piscando com uma imagem X que apaga e volta algumas vezes e depois começa a não mais piscar, mas sim alternar entre duas imagens diferentes, X e Y, até que se estabilize apenas na segunda imagem, Y.

OFF¹: Acho que Mark vai surpreender, vou deixar ele assumir.
OFF²: A menção à habilidade subterfúgio(3) é para dizer que tenho capacidade para fazer isso e que usei minimamente esse conhecimento para garantir livremente uma boa troca de palavras. Mas se for necessário eu rolo os dados.

A mulher apenas se recolhe e evitar o contato, mas os olhos dela se arregalaram ao ouvir seu sarcasmo sobre ser um procurado, ela recua por um momento. Encontra o provador e se lá se esconde, observando pela abertura Victor se afastando um pouco.

Enquanto retorna, Victor ouve vozes agitadas, algo parece está acontecendo nesse exato momento, ele consegue ver algo por sobre a prateleira e um espelho no canto do estabelecimento. Dá para ver Jackson andando agachado com uma das mãos na cabeça, guardando rapidamente o celular no bolso.

Estamos em um assalto a conveniência.

A voz agitada do outro lado da loja manda que todos deitem no chão, afirma que é para segurança de todos e que não está para brincadeira.
Uma segunda voz, tremula, deve ser do atendente, fala o que o assaltante quer ouvir, que o dinheiro está sendo colocado em uma sacola e que logo tudo vai acabar.

Pelo espelho, Victor observa que o assaltante está com capuz, é alto e tem uma pistola nove milímetros na mão. Ele parece procurar por algo dentro da conveniência, ele também já sacou o espelho e vai usá-lo para ampliar seus pontos de visão.

George já está deitado no chão com a mão na cabeça, enquanto Jackson rasteja pelo corredor em uma cena patética, engatinhando como uma criança, mijando nas calças. Ele se encosta na prateleira deixando cair alguns itens para acampamento.

O ruído atraí a atenção do assaltante.

Parado em frente à pra prateleira, percebo tudo que está acontecendo no local.
Ahh, um assaltante!! Esboço um leve sorriso sentindo a adrenalina percorrer meu corpo, a sensação de terror e pânico no local, o prazer da morte. Ele é exatamente o que eu precisava.

Retiro um óculos escuro do mostruário próximo, rasgo a etiqueta da haste e ponho no rosto.
Desrosqueio a tampa do Protetor com repelente e dou uma cheiradinha no líquido.
Enfio a mão no bolso da frente da calça e puxo um par de fones sem fio e ponho no ouvido.

OFF: Mestre, para concluir minha ação quero uma descrição de alguns itens expostos nessa conveniência. Já sei que tem departamento de roupas, cosméticos e camping além de alimentação. O que mais tem? pode me dizer no formato de departamento e específico também.
Aguardo a resposta pra concluir minha ação.

Continuação do post com as informações repassadas pelo mestre.

Olho os itens que existem ao meu redor.

Com movimentos curtos pego uma lanterna de super LED para camping na prateleira à frente. Encosto a lente pressionada contra a minha camisa para esconder a luz e aciono o botão power rapidamente ligando e desligando a lanterna para para ter certeza que ela está funcionando.


Deixo a lanterna na mão esquerda, a mesma mão que segura o frasco com protetor/repelente com tampa desrosqueada.


Pego um maçarico portátil de camping, (formato de latinha de spray com gatilho) abro a válvula deixando a ferramenta pronta para uso pelo gatilho. Coloco o maçarico no bolso de trás da calça.


Pego um cabo de pá/rodo/vassoura e deixo na mão direita.


Vou fingir que sou cego. Vou usar o cabo da pá como se fosse uma bengala e andar "tateando o chão". O óculos escuro vai complementar o visual.

Vou manter a postura de um cego, o modo de andar, a direção não fixada a qualquer ponto especifico, os olhos embora abertos e circulado por todo ambiente, mas sem direção e sem fixar em qualquer ponto.

O fone de ouvido vai me fazer ganhar tempo pois o ceguinho vai demorar para entender comandos e ordens.

O Casaco continua sobre o ombro.


Vou me virar e andar de acordo com o trajeto sinalizado no mapa abaixo(aprovado pelo Mestre), fingindo estar tateando o chão com a bengala. O objetivo é chegar no balcão ao lado do assaltante sem chamar a atenção, mas se eu for notado, vou continuar andando, fingindo ser um cego que não tá sabendo de nada que está acontecendo.

*OFF-GAME*
Os testes abaixo são necessários para tornar a cena realidade.
Destreza+Furtividade, dificuldade 2. Para se manter em ocultação até pegar os objetos indicados;
Raciocínio, dificuldade 2. Para juntar os objetos com um fim comum;
Manipulação+Performance, dificuldade 3 para fingir ser um cego.

A descrição da ação depende dos resultados obtidos nessa jogada, embora uma falha não impeça que a ação seja executada, apenas demonstra que ela não será efetiva.

Rolando Destreza 2 + Furtividade 2

Victor Sinclair efetuou 4 lançamento(s) de dados Dados normais :

, , ,

Rolando Raciocínio 2

Victor Sinclair efetuou 2 lançamento(s) de dados Dados normais :

,

Rolando Manipulação 2 e Performance 1

Victor Sinclair efetuou 3 lançamento(s) de dados Dados normais :

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Gasto de um ponto de força de vontade para rolar novamente 2 dados de falha em Raciocínio

Que os deuses malkavianos nos tragam o sucesso:

Victor Sinclair efetuou 2 lançamento(s) de dados Dados normais :

,

Gasto de um ponto de força de vontade para rolar novamente 3 dados de falha em Destreza e Furtividade

Que os deuses malkavianos nos tragam o sucesso:

Victor Sinclair efetuou 3 lançamento(s) de dados Dados normais :

, ,

Sequência jogada na mesa.


O plano deu certo. Victor se fingiu de cego e chegou próximo ao assaltante, apontou a lanterna e disparou o feixe de luz nos olhos dele para cegá-lo por alguns segundos, na sequência desferiu um golpe com o cabo da pá, mirando na mão que empunhava a arma, fazendo-a cair no chão. Em seguida pegou o maçarico e chamuscou a cara do meliante. Toda cena foi gravada pelo celular de Jackson, mas Victor obrigou o jornalista a apagar tudo antes de publicar.

Visivelmente acuado o assaltante retirou o capuz revelando ser David, o ex-marido da balconista Ana que ficou perplexa. A arma que caiu deslizou até George que identificou ser um simulacro. De fato, David parecia sofrer com problemas conjugais, mas não era um assaltante.

Victor deu algumas bandagens e medicamentos ao David que deu graças à Deus por não ter dado tempo da Ana usar a escopeta. A balconista garantiu não haver câmeras em funcionamento no local.

Encerrada toda tensão no ambiente, May'ka saiu do provador protegendo sua maleta à todo custo, limitando-se a fumar um cigarro próximo à caminhonete expressando algum nível de nervosismo.

Uma votação foi proposta por George e conduzia por Victor sobre fazer a representação ao Xerife. Todos concordaram que, embora David tivesse utilizado meios psicologicamente violentos, ele não possuía meio eficaz de atentar contra a vida de ninguém pois portava apenas um simulacro. De outra forma ficou claro que se tratava muito mais de um problema conjugal mal resolvido.

Além disso, iniciar os procedimentos legais naquele instante junto ao Xerife significava dizer que o passeio estava encerrado, além de repercutir de modo geral no turismo local.

Todos concordaram, votaram e entraram na caminhonete para seguir viagem.


Já de volta à estrada, George carregou um cooler pequeno com algumas Long Necks para que todos pudessem relaxar a tensão. As conversas rolaram mais fluidas depois de alguns goles.

A caminhonete passou por diversos tipos de geografia e relevos diferentes, inclusive no famoso monte Rushmore. Por ultimo foi o poeirão da estrada de piçarra antes da chegada ao acampamento.

Jackson falou sobre as verbenas em um contexto muito específico, de acordo com um panfleto que ele havia pego na conveniência. Victor desconfiou dessa história e passou a acreditar que ele já havia trazido aquele panfleto no bolso desde sua chegada à cidade. Parecia que ele estava interessado em algo sobre May'ka que também já falava mais abertamente.


Ao chegar no local no destino, George indicou a todos os limites alertando que a violação de certos lugares levaria à consequências desastrosas. Ao longe um observador distante garantia que o acordo com George funcionaria dentro das regras.

A caminhada se iniciou. Victor propôs carregar a maleta na costa para que a franzina May'ka pudesse se deslocar melhor entre as pedras. Após algumas horas de caminhada, todos chegaram ao local onde cresciam as verbenas.

May'ka passou direto para o centro de uma clareira onde havia uma árvore ressecada que crescera de forma retorcida, como um corda ou uma calça jeans retorcida nas mãos de uma lavadeira. Aquela era a Amarante, uma árvore que parecia drenar a vida ao seu redor.

May'ka inseriu uma ferramenta entre as vibras da árvore e começou a girar uma engrenagem para abrir um bom espaço. Jackson começou a questionar porque ela estava cagando e andando para as verbenas se havia feito tanta propaganda de seus estudos, sua formação e seu interesse na pesquisa. De fato parecia que as justificativas eram falsas, May'ka não queria estudar verbenas.

De dentro da maleta ela tirou um frasco de vidro com algo que tinha um cheiro forte de combustível. Ela inseriu o frasco na brecha aberta entre as fibras da árvore e tudo ficou muito claro, ela iria queimar a árvore.

Ela confessou que precisava retirar a semente daquela árvore para que ela fosse plantada em outro local onde pudesse ser mais útil, mas a história foi fraca demais, embora ela tivesse guardado apenas uma verbena na caixa e deixado o segundo espaço livre.


Fim do tédio. Nesse ponto o clima começou a ficar interessante para Victor.

Jackson apontou para o alto indicando problemas. Lá em cima estava ninguém menos que o indígena Rastro de Neve. Uma breve conversa se deu entre todos sobre proteger o local, sobre queimar a árvore, sobre os espíritos, sobre a liberação de um mal, sobre máculas em Victor e May'ka.

Victor não havia tomado partido, uma escolha sobre o que fazer só acontece de acordo com a situação atual e momentânea. É algo extremamente volátil, é algo que o faz variar demais entre o "será feito", "não será feito". É como uma roleta que gira, gira, gira, mas uma hora a bolinha vai ter que parar em algum lugar.

Jackson revelou sua verdadeira face e acabou com a diversão. Tratava-se de algum agente com alto poder de atuação visto que se passou perfeitamente por um jornalista bobão, mas na verdade ele vigiava a May'ka de perto. Jackson puxou uma arma da bolsa e apontou para May'ka que seguia irredutível em seu objetivo.

Victor pegou uma espécie de pederneira na mão de May'ka como se fosse fazer o trabalho por ela, mas ao contrário disso, retirou o frasco de dentro da árvore ainda com parte do líquido dentro e foi até Jackson entregar como se estivesse compactuando na ideia de "fim da linha" para May'ka.

Porém ao se aproximar do "agente/jornalista", Victor derramou o líquido inflamável na cabeça dele a fim de garantir o equilíbrio daquela confrontação. Agora todos tinham um ponto fraco, a caos poderia continuar.

Durante a ação de Victor, May'ka se aproveitou para correr até a maleta e pegar outra pederneira reserva, aquele parecia ser o momento perfeito para finalizar a missão. May'ka correu até a árvore para acender a chama, mas Jackson, banhado de combustível e ainda segurando a arma, efetuou um disparo.

Com a explosão decorrente dos gases de dispersão que saem da arma após o disparo, o corpo de Jackson foi consumido pelas chamas instantaneamente. O homem correu gritando desesperado e se jogou no lago a fim de conter o fogo. Parecia que ela não era exatamente um agente preparado, talvez estivesse fazendo um bico.

May'ka não conseguiu chegar até a árvore, ela estava deitada no chão ensanguentada com tiro que transfixou seu pulmão. Victor caminhou até ela e sentou-se ao lado para capturar o olhar de quem se aproxima da morte certa. Pelos raso conhecimento em medicina que Victor possuía, deu para perceber que ela teria alguma chance de sobreviver caso fosse levada imediatamente à um hospital, mas felizmente quem estava ali era somente Victor e ele não perderia a oportunidade de vê-la morrer.

Em seus instantes finais, May'ka disse que Victor era importante, que iriam procurá-lo ainda, que ele estava marcado e ainda citou New York e Chicago. Aquilo era uma droga mesmo, sempre parecia que todos sabiam de tudo e Victor não sabia de nada.


O índio retirou seu colete de couro revelando um uma estrutura corporal foram do comum, sobretudo para quem já havia passado dos 100 anos.

Rastro de Neve puxou uma faca e fez mais dois cortes no corpo. Pela quantidade de talhos, deu pra entender que representava a quantidade de mortos, mais dois mortos, mais dois talhos.

A partir daí uma longa conversa com Rastro de Neve se iniciou. Ele chamou um super cão que atendia por "Rapaz", que levou os corpos floresta à dentro. Segundo o índio, Rapaz era muito mais velho que ele mesmo.
O indígena pegou 4 presas de seu colar, fez 4 cortes sobre a logo da caixa e incumbiu Victor de levar o item de volta para a cidade.

Rastro de Neve falou sobre Muwerna, sobre empalar, sobre a importância da árvore nesse contexto, sobre os Croatoan e sobre a quantidade expressiva de figuras que tiveram que se sacrificar para que aquilo pudesse se concretizar.

O indígena falou de seu papel como guardião ou protetor daquele lugar mesmo sabendo que um dia aquilo poderá cair e falou da ausência de um sucessor para a missão. Victor lembrou de Mark, o lua vermelha, e lhe mostrou o colar que ele ganhou. Ao ver o colar com Victor, Rastro de Neve ofereceu estadia em sua tribo pelo resto da noite. Victor aceitou e ambos foram até George se despedir.

Ao chegarem no local da parada, Rastro de Neve lembrou à George que ele saberia o que deveria fazer quando retornasse à cidade e o gordinho confirmou a informação com uma prontidão quase hierarquicamente militar. O motorista também foi informado que os outros dois não retornariam e sua reação foi bastante normal como quem já está acostumado com aquela situação. Victor retirou suas coisas de dentro da caminhonete e seguiu trilha à dentro com o indígena.

No caminho, ele explicou à Victor sobre a chama brilhante que havia dentro de seu povo e a chama pálida entre os seres que denominou de sugadores. Mas também contou que um dia ambos se uniram com um único propósito de aprisionar aquela que havia se afastado de Deus e se transformado em algo que ameaçava a estabilidade do mundo, ou dos mundos talvez. Essa união por objetivos comuns foi destacada para lembrar que sempre haverá uma escolha entre manter um equilíbrio ou se entregar ao monstro interior, à besta.

Victor disse que nunca foi alguém bom e que guardava algo monstruoso dentro de si e o indígena prometeu um chá que pudesse fazer Victor ter um nível de compreensão maior, dar algumas respostas, mostrar o caminho ou simplesmente ter uma elevação da mente. Uma experiência que parecia ser necessária.

Ambos seguiram até certo ponto onde havia outros indígenas. Victor e Rastro de Neve montaram em um cavalo chamado Crista dourada e cavalgaram até a aldeia.

Os anciões da aldeia Sioux levam até Victor um chá com ervas desconhecidas por ele, o objetivo é induzir uma experiência fora do corpo, uma viagem astral. Nesse ponto, Victor já se encontra mais suscetível a narrativa que uma criatura maligna foi compelida e aprisionada logo ali, naquele cemitério indígena.


Despertando dentro desse sonho, Victor retorna ao dia em que acordou no hospital, após ter assassinado a sangue-frio seus pais, ele violou a sim mesmo para criar um álibi e incriminar o amante da mãe, o socio e melhor amigo do pai.

Victor se encontra com Jullien, a conversa não é muito amistosa e não flui como antes, há muitos elementos de detalhes que se acumulam e não tem nenhuma justificativa ou explicação plausível. Segundo o relato de Jullien, ele está sobre o carcere da Segunda Inquisição [SI], forçado a dar informações sobre um líquido que está a solta por aí, este líquido já foi visto por Victor em Iowa.

Este frasco continha sangue de vampiro, sim, vampiro. Jullien se assumi vampiro para Victor, esta é a marca que ele carrega, para alguns com “dons” especiais, ele é facilmente encontrado. Jullien diz que o caminho é para o Oeste, a costa oeste, e que Nines fará alguma coisa. A própria Nines já mencionou que Diana e Strucker cuidem disso.

Jullien usa seus últimos segundos de conexão para dar recado a Victor.

— Sei que você está tentando entender esse novo momento, e que várias coisas que aconteceram não tem explicação nenhuma, então vou piorar as coisas para você. Como um último teste parceiro!

Uma neblina começa a se espalhar pelo local e a imagem de Jullien vai ficando mais turva e esmaecida.

— Vou dizer a SI que escolhi você para ser um vampiro, e que é perigoso! Farei essa informação chegar até o Lion, botarei uma galera para te caçar, vivo ou morto, antes que você seja maculado. Viu? Estou dando a você uma coisa que eu mesmo não tive, uma escolha! Então, agora você escolhe entre fugir ou enfrentar!

Victor desperta, uma garçonete linda, é Carrie, sorrindo com seus lindos cabelos cacheados e loiros, olhos azuis únicos. Seu rosto ainda com a maquiagem borrada por chorar mais uma vez, o mundo nunca foi gentil com ela.

— Ei! Tira a mão de mim, seu pervertido!

Um tapa na cara e Victor volta a si, diante dele uma garçonete gorda e de cabelo curto extremamente irritada, ela o acusa de ter tentado “passar a mão nela”. O tapa foi bem real, serviu para trazer o gerente de seguros para o planeta terra.

Ao seu lado a maleta de metal cromado de May'ka, um homem velho toma as dores da garçonete, ele se levanta de onde está sentado e fala alto com você. Ta rolando um som country por aqui, uma letra que fala sobre a vida seguir por um rio e ter diversas cachoeiras.

— Detesto esses turistas, vem aqui, sujam tudo e pensam poderem fazer o que bem entendem! E, quer saber, estou cansado desse povo de Los Angeles, Nova Iorque, Dallas e Seattle, e sei nem sei mais onde. Não gostamos de vocês aqui!

Julien diz que vai me entregar para a SI, mas eu sei que ele não vai. É só um blefe pra me forçar a escolher ou para fazer eu acreditar que tive uma escolha e que essa escolha foi feita por mim. Conheço os métodos dele. A verdade é que ele precisa de mim para encontrar a Kayla e tirá-lo do cárcere, por isso ele não vai me entregar para a SI, ele só quer que eu agilize acreditando que são minhas próprias escolhas.

Eu acordo novamente e vejo Carrie. Tomo um susto, seguro ela pela braço e dou uma puxada, mas ela reclama e me dá uma bofetada na cara.

Ah, não é a Carrie e não será nem em 10 vidas diferentes. Essa deve ter 130 quilos de esperteza.

Calma ai, eu estava conversando com o Julien, que porra eu estou fazendo aqui? Droga, não deu tempo de fazer tudo. Eu ia lá na sala do Mark e do Fitz e ainda tinha umas coisas para conversar com o Rastro de Neve. Entendi.

Olho pra maleta de May'ka próximo a mim. Será possível que ninguém sabe se despedir? Qual a necessidade de me jogar num bar qualquer? Maldito George!!

Um Ranzinza se levanta esbravejando algo. - Se você não calar essa sua boca imunda eu vou cortar sua garganta, seu defunto de merda. Me levanto, pego a maleta e saio do bar para olhar a rua e tentar me localizar.

- Droga, nem sei onde estou. Preciso voltar àquela praça e pegar o carro.

Eu saio andando pela rua tentando encontrar a praça onde ficou o carro.

A rua não é bem iluminada, há alguns letreiros com neon piscando em vermelho, dá para ver um morador de rua revirando as latas de lixo na companhia de uma cadelinha branca, os dois estão bem sujos e famintos.

As construções aqui são bem antigas e pouco cuidadas, há um aspecto decadente em quase tudo por aqui, a rua é um declive e mais abaixo um cara que exagerou na bebida coloca tudo para fora, ou quase tudo.

Do outro lado da rua tem uma casa com tapumes de folha de madeira, o local tem duas aberturas para entrada e lá da para ver que tem gente.

O pessoal em questão está fumando, da para ver as pontas escandecentes dos cigarros acesos, há uma moto de baixa cilindrada parada sobre a calçada desta casa, as luzes de lá estão apagadas.

Victor sai na rua e tenta se localizar, duas prostitutas estão do mesmo lado da calçada observando, com meia calça vermelha e uma saia curta que deixa a mostra a bunda. Uma loira com peitões e uma nativa mestiça com um cabelo longo.

Me vejo envolto a um cenário caótico não esperado para Redfield. Essa porra ta parecendo a cidade velha de uma cidade grande. um morador de rua fuçando lixo, um bêbado caindo no próprio vômito, uma casa de vagabundos fumando maconha, todo mundo loucão.

E eu aqui, andando na rua e carregando uma maleta por tempo indeterminado.

Observo as prostitutas. Tem uma que todo mundo deve conhecer até a bisavó nessa cidadezinha e a outra teria matado Rastro de Neve de desgosto pelo grau de parentesco. Eu tenho que pedir informação, mas nunca confie em putas! Elas sempre vão te empurrar pra uma emboscada a troco de qualquer centavo ou capsula de pó. - Meninas, boa noite. Chegou Victor, o carismático. - Onde encontro a praça na rua que é esquiva com um hotel? Aquela praça que o pessoal sai para os passeios?

A loira solta uma fumaça após ter dado uma puxada violenta no cigarro, seu rosto surge quando a fumaça se esvai. Lança um olhar analisador e profundo, ajusta o batom no canto da boca com o polegar da mão que carrega o cigarro.
Usando o indicador, ainda da mão com o cigarro, ela mira o rosto de Victor, fecha um dos olhos como um sniper que trava o alvo e espera para puxar o gatilho.

- Cê tem cara de problema, o que você acha? Nala? Estou falando com você piranha!

A loira manda essa na lata e pergunta para outra, que agora sabemos que se chama Nala, sobre a pessoa a frente delas.
Nala então presta um pouco mais de atenção a Victor, seus olhos se arregalam ao olhar o rosto do homem parado ali.

- A praça principal, saída dos turistas, é o que você procura, suba essa rua, duas quadras a frente e chegará lá.

Ela dá a informação e se vira, entrando no estabelecimento.